Borghese in Borghese (tradução)

Original


Fulminacci

Compositor: Federico Nardelli / Giordano Colombo / Fulminacci

Sim, sim, sim, sim, sim
Eh, não entendi, como é?
Me estranha esse fato de que todos são bipolares
Ou ao menos se declarem tais, que aliás
É muito fácil dizer que se tem problemas estranhos
Muitas vezes quem te ajuda é quem tem os problemas reais

Aqueles seres normais, que leem os jornais
Aqueles com uma esposa, um trabalho, um filho e dois cachorros
Aqueles que à noite dormem, não se confundem
Que se você fala, te respondem, os seres humanos
E estão bem, sabe por que estão bem?

Porque todos os dias eles aceitam sua própria natureza
Eles não fazem como você que sempre procura uma cura
Eles não têm nem tempo nem vontade de ter medo
E imagine se na vida deles há espaço para um problema
Que não diga respeito à Roma ou à Lazio, para um distúrbio

Um dilema, um desconforto de louco
Que não tem cabeça, nem cauda, nem braços
(Nem pau)
Eu canto minha opinião para que se espalhe
Sou um burguês em burguesia, é assim que me escondo

Sou uma estátua de bronze para que eu possa me fundir
Com sua cara de idiota que uso para me defender
Eu canto minha opinião para que se espalhe
Sou um burguês em burguesia, é assim que me escondo

Sou uma estátua de bronze para que eu possa me fundir
Com sua cara de idiota que uso para me defender
Eu para me defender nunca faço nada
A quantidade de calorias que as pessoas queimam
Você não pensa nisso, mas se olha sua vida

Ou mesmo se olha a minha de cima
Você sempre é um perdedor, eu sempre sou um perdedor
Faz vinte anos que estou aqui, mas não sou ninguém
Faz dez anos que toco, faz três anos que fumo
Faz três dias que tenho sono, faz três banhos que suo
Isso eu sei, mas não sei se coloquei sal no molho
Tenho certeza que sim, mas não quero provar
Agora o problema é conseguir cagar antes de sair
Que aliás o maior problema de todos
A repressão dos retos com a censura dos arrotos

Mas as estações de trem não me comovem mais
Nos nossos cômodos lugares comuns me confortam
Essas opiniões pela metade que valem sempre mais
As caríssimas Polaroid que retornam
Eu canto minha opinião para que se espalhe
Sou um burguês em burguesia, é assim que me escondo
Sou uma estátua de bronze para que eu possa me fundir
Com sua cara de idiota que uso para me defender
Eu canto minha opinião para que se espalhe

Sou um burguês em burguesia, é assim que me escondo
Sou uma estátua de bronze para que eu possa me fundir
Com sua cara de idiota que uso para me defender
Denominação de origem controlada
Sei da periferia, mas não daquela inflacionada

Você faz um pacto com o Diabo
Eu espero o pacto com a ATAC
No sábado fora do orgânico
Sou escravo da AMA
Na minha região tem mais buracos que asfalto
E de vez em quando os postes de luz acendem como por encanto

E parece que está se espalhando uma epidemia
Conhecida no bairro como Hidrofollia
Se não existisse aquele mundo mágico de cogumelos e infecções
Eu teria sérias dificuldades em dar as indicações
Grande anel viário, saída 33
Só se você vier do mar, me pegue
Daqui a vinte anos dizem que haverá a revolução

Onde passa o trem constroem a estação
Já imagino o povo na rua pronto para gritar
Queremos de volta a liberdade de poder reclamar
(Mas o que estamos fazendo?)
Eu canto minha opinião para que se espalhe
Sou um burguês em burguesia, é assim que me escondo
Sou uma estátua de bronze para que eu possa me fundir

Com sua cara de idiota que uso para me defender
Eu canto minha opinião para que se espalhe
Sou um burguês em burguesia, é assim que me escondo
Sou uma estátua de bronze para que eu possa me fundir
Com sua cara de idiota que uso para me defender

Eu canto minha opinião para que se espalhe
Sou um burguês em burguesia, é assim que me escondo
Eu canto minha opinião para que se espalhe
Sou um burguês em burguesia, é assim que me escondo
(Eu canto mas não é que, não é que eu cante mesmo, hein)

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